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 Arena De Treino

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Zeus
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MensagemAssunto: Arena De Treino   Arena De Treino - Página 2 EmptySeg Jun 17, 2013 11:31 am

Relembrando a primeira mensagem :

Arena

Zeus


☼ Arena de Treinos ☼

____________________

Aqui será o novo local de treinamento de todos os semi-deus que resolvam postar um treino, não deverá mais ser postado em um tópico separado. Será tudo coletivo agora, isso facilita o trabalho dos Administradores, podendo avaliar vários treinos mais rapidamente. Então, caso alguém poste fora daqui seu treino, será inválido e não será lido.

____________________

☼ Horários da Arena ☼

☼ Manhã ☼
9:00 às 10:00 - Treino de Combate à Monstros
10:00 às 11:00 - Espadas e Escudos
11:00 às 12:00 - Arco-e-Flecha

☼ Tarde ☼
15:00 às 16:00 - Arco-e-Flecha
16:00 às 17:00 - Espadas e Escudos
17:00 às 18:00 - Treino de Combate à Monstrosu

☼ Noite ☼
20:00 às 21:00 - Espadas e Escudos
21:00 às 22:00 - Treino de Combate à Monstros
22:00 às 23:00 - Arco-e-Flecha

____________________

PS.: Aqui a baixo não será permitido flood. Caso algum Administrador ache algum flood, o infrator poderá ser banido do chat ou ter alguma consequência por tal ato.

²PS.: Você não precisa esperar até tal horário que você deseja treinar para poder postar, em off pode muito bem ser 23:00, mas no RPG, você pode dizer que são apenas 14:00. Isso fica de acordo com cada semi-deus.

@Beani @Miss
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Isabelle Clearwater

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MensagemAssunto: Re: Arena De Treino   Arena De Treino - Página 2 EmptySex Ago 30, 2013 5:35 pm





Treino de arremesso de facas'O'





Pela milésima vez, ou assim me pareceu, a faca errou o alvo. Frustrada, fui até o alvo e a recolhi, assim como as catorze outras que estavam no chão. De novo, de novo e de novo. Eu ainda não tinha uma arma de curta distancia propriamente dita, exceto aquelas facas de arremesso que eu havia pego emprestado de uns filhos de Hermes (amigos com quem havia dividido o chalé enquanto era indefinida). Abri os braços e me deixei cair para trás: sentia falta de uma faca, de uma adaga, também sentia muitas dores e a frustração estava dominando meu ser.

Eu não tinha preferencias por armas: precisava me adaptar e aprender rapidamente um novo estilo sempre que perdia a faca, adaga ou espada anterior. Mesmo assim, eu tinha as minhas preferencias e facas de arremesso e armas de longa distancia não estavam nelas.

Eu me recusei a me mover por um longo momento, encarando as nuvens que passavam acima de mim. Era tão bom... ser livre daquela maneira. Eu estava correndo de monstros a cada cinco minutos, mas era bom: nós nos divertíamos, riamos e fazíamos outras bobagens. A vida nas ruas parecia mais inocente e idiota que a do acampamento: Então, num momento você é atacado por um monstro estranho, descobrindo que sua vida era uma merda, e é nessa hora que te dizem, "Hey, seu pai ou mãe é um deus grego de zilhões de anos incrustado as cracas".

As memorias daquela noite em particular estavam nubladas como o tempo atual. Então, alguém chutou de leve a lateral do meu corpo.

- Ei, você. Não aconselhamos que durmam nos campos de treino: alguém pode pisar em você por acidente.

Da minha parte, vieram sons incoerentes. Algumas pessoas achavam que eu era louca mesmo, que diferença faria mais uma? Ela entrou no meu campo de visão: uma adolescente de uns 16 anos, cabelos negros curtos e uma cicatriz na bochecha. Em seus cabelos, estavam óculos escuros e seus olhos eram de um castanho claro, puxado para o âmbar alaranjado.
A garota me ofereceu a mão. Eu demorei alguns segundos para aceita-la, desconfiada.

- Isabelle, Isabelle Clearwater. - falei, não muito certa se deveria me apresentar. Soltei um suspiro pesaroso enquanto a desconhecida fitava o alvo a alguns metros de distância com diversos buracos e nenhum que acertaria o monstro, exceto que você quisesse deixa-lo ainda mais zangado.

- Alice, Alice Bennet – Ela disse inespressiva, entretanto seus olhos mostravam que ela se divertia com a minha situação. Bufei com o pensamento, como é que alguém iria se divertir com a minha desgraça? – Treino com facas de arremeso? – indagou ela.

- É, mas... - joguei uma faca que debilmente saiu voando para trás. Petrificada com o meu fracasso, eu comecei a corar. Como eu podia ser tão ruim assim? Revirei os olhos diante de tal tragédia, eu era, realmente, péssima.

- Posso tentar? - perguntou Alice. Entreguei uma faca para ela e a garota repetiu o gesto que eu fazia para tira-las da bainha: era surpreendente, sem nenhum movimento desnecessário. Sem se atrapalhar, ela girou a faca na mão e em uma linha reta perfeita, a disparou contra o alvo, atingindo o centro. Morte instantânea - Mais uma - ela me pediu e eu entreguei. Repetindo o gesto de tirar da bainha, este movimento foi mais rápido: ela jogou a faca na diagonal no momento que esta estava longe o suficiente da bainha. O resultado não foi o centro perfeito, mas algo bem perto disso.

- Alice, Você é... Incrível - comentei, involuntariamente e com uma cara que denunciava minha suspresa. Dessa vez, ela deu uma gargalhada.

- Apenas Alie está bom - ela me disse, e eu repeti o seu primeiro nome - Isso mesmo. Os princípios do combate, seja com garras, dentes, espadas, arcos ou metralhadora, são os mesmos: não se mova rápido demais nem lento demais. Existem outras, claro, e o combate a longa distancia tem suas regras especias: a primeira que você deve saber é que não deve acertar o seu alvo, mas tornar-se uma com ele.


- Tornar-se uma com ele... ? - perguntei, sem entender direito.

- Se você entendeu, me mostre - reclamou ela, com uma voz digna de uma treinadora do exercito espartano.

Era mais fácil falar do que fazer. Depois de recolher as facas pela quarta vez, comecei a ficar irritada. Tentei mais uma vez o movimento mais rápido, o segundo que Alie mostrara. A faca se fincou no mais externo dos anéis.

- Que droga isso quer dizer?! - explodi, jogando uma faca na jovem de cabelos negros que estava lendo um livro. Ela o ergueu e bloqueou a minha faca errônea que provavelmente a teria matado por acidente.

- Exatamente o que eu quero dizer - ela respondeu, jogando a faca com o cabo voltado para mim e fechando o livro - Ignore tudo que seja irrelevante. Considere tudo que pode ser importante. Foque em seu inimigo e leia seus movimentos.

- Ainda não entendi - resmunguei, chutando a terra no chão. Ela suspirou, indo até mim e deu um soco de leve no meu ombro.

- Certo, certo. Você pode continuar sozinha a partir dai - ela falou para mim, sumindo de vista - Até!

Demoraram cinco minutos para eu perceber exatamente o que havia acontecido.

- Espere! – Falei enquanto guardava a bainha e fui atrás da minha treinadora, irritada.


Citação :
Diretrizes:
Horário: 22:00 às 23:00 - Arco-e-Flecha
Obs: Coloquei o treino de arremesso na categoria de arco e flecha por ser treino com alvos à longa distância.
Primeiro: o treino está incompleto porque pretendo fazer uma continuação.
Segundo: o fiz assim porque sou uma novata e não é de primeira que vou acertar à fazer as coisas.



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Isabelle Clearwater

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MensagemAssunto: Re: Arena De Treino   Arena De Treino - Página 2 EmptySáb Ago 31, 2013 8:32 am





Treino de arquearia à distância


Era exatamente duas horas da tarde enquanto eu corria afoita pelo acampamento. Meu destino? Arena de treinos. Havia marcado de encontrar Alice, a única pessoa disposta a me ajudar. Não havia mencionado tanto sobre ela, entretanto nas ultimas vezes em que havíamos nos encontrado percebi que ela era divertida, apesar de ser séria demais.

Adentrei a arena, a areia se erguia e desaparecia no ar conforme eu pisava naquele solo pela segunda vez. O sol estava bastante forte e o céu estava mais limpo e azul. Quase não havia vento, o que poderia se tornar uma grande vantagem para o meu treino.

Na primeira vez que estivera na arena, eu havia conhecido o local e sido introduzida aos treinos da primeira pessoa que ali considerei como amiga, ou algo parecido. Agora eu esperava encontrá-la novamente para mais um novo treino. Na minha mente imaginava que iríamos continuar com o treino de facas de arremesso. Porém eu devia saber que estava mais do que enganada.

Sem hesitar peguei uma das facas de arremesso tentando realizar os mesmos movimentos feitos pela minha treinadora. Porém antes de sequer tocar na bainha da arma ouvi alguém chamar meu nome. Virei minha cabeça na direção da voz masculina, ela não me parecia estranha, mas...

-Seu nome... É Isabelle, certo? – Perguntou um rapaz de cabelos castanhos rebeldes relativamente alto e de porte atlético. Trajava uma calça jeans e a blusa alaranjada do camp. Fitei seus olhos verde safira um tanto confusa e apenas assenti com a cabeça dizendo um silencioso sim.

Ele sorriu diante de minha reação e isso apenas me deixou ainda mais confusa. – Alice não deve ter lhe falado... Irei lhe treinar hoje. Chamo-me Maxwell, mas pode me chamar de Max.

Derrepente travei diante o garoto a minha frente. Como assim ele iria me treinar? Onde estava Alice?

- Ela saiu em missão... – disse ele como se tivesse lido meus pensamentos, soltei um suspiro. – Bem... Ela me disse que estavam treinando com facas de arremesso. Mas... – ele pareceu pensar por um tempo – Comigo, você vai treinar Arco e Flecha.

Sem hesitar, ele rumou diretamente para o arsenal da arena, onde se estocavam as armas disponíveis para o uso livre dos campistas que ali viessem treinar e então voltou trazendo consigo um arco longo comum e uma das aljavas menores com flechas de bronze  sobre seu ombro direito.

- Este foi o primeiro arco que treinei para aprimorar minhas técnicas. – ele disse – Você irá começar com o arco comum visto que é novata e que ao treinar deve ter consciência de que pode se machucar ou machucar alguém pelo simples fato de não ter experiência – Max terminou, parecia que ele estava me repreendendo. Quem ele achava que era para falar comigo daquele jeito?

Saí de meus devaneios ao perceber que ele olhava fixamente para algo. Passei a fitar a mesma direção que ele. Observei demoradamente os alvos circulares ao longe, apenas anéis vermelhos e brancos, intercalados, circunscritos uns aos outros.

- Isabelle, você...

- Me chame de Isa. –
o interrompi e ele apenas revirou os olhos.
- Isabelle, - disse ele ignorando meu pedido - você  têm de se posicionar a uma distância razoável de um dos alvos, cerca de trinta metros ou um pouco mais afastada... – ele me pegou pelo pulso e levou-me até um certo ponto, um pouco mais perto dos alvos.

Entregou-me o arco e um flecha. A posicionei no arco do modo que achei ser o correto ( e devia ser  já que Max não havia reclamado comigo ).

- Vire de lado, o dorso da mão esquerda na direção do alvo. – dissera Max quase que roboticamente, entretanto fiz o que ele havia dito que eu devia fazer.

-  Afaste um pouco as pernas, isso irá lhe garantir maior equilíbrio. Não as deixe juntas, parece até  uma arvore! – ele disse no mesmo tom de antes, isso estava me irritando porém, fiz o que me foi dito novamente.

Segurei a base da flecha com a maior firmeza que consegui projetar, posicionando-a entre os meus dedos indicador e médio. Deslizei a flecha na corda e puxei-a, preparado para o lançamento. Virei meu rosto para o alvo e ergui o arco - sem alterar a distância entre as mãos esquerda (que segurava o arco) e direita (que suspendia a flecha na corda).

- Perfeito. Agora leve a base da flecha à altura de seus olhos e regularize a sua respiração... – me instruiu e o fiz.

Quando a base da flecha estava à altura do meu olho direito, tentei regularizar minha respiração, que já estava instável e descompassada. Após longas inspirações e expirações, meu corpo parecia mais tranquilo. Minhas mãos já não mais tremiam e se apresentavam completamente firmes e objetivas.

O meu mais novo treinador se aproximou de mim e Ajeitou o arco de modo a ver que a ponta da flecha estava na mesma linha que o centro do alvo.

- Aumente um pouco o ângulo da linha da flecha com relação ao solo para compensar o efeito que a gravidade teria sob a flecha, Gabrielle. – ele disse tirando a minha concentração. Bufei e revirei os olhos enquanto, novamente, fazia o que ele havia me dito.
A corda pressionava os meus dedos com tanta força que eles começaram a doer. Eu tomei meu tempo. Quando senti que estava pronta, apenas abri um pouco o espaço entre os dedos indicador e médio, deixando que a flecha voasse para fora da corda, para longe de mim, na direção do alvo.

Observei atentamente o impressionante efeito aerodinâmico na flecha, analisando todo o seu percurso. A velocidade era tamanha que se podia ouvir o ar sendo cortado pelo gume de bronze da ponta da flecha.

Não pude conter minha satisfação quando conferi que a flecha havia perfurado o alvo e, como se não bastasse, o havia feito entre o segundo e o terceiro anéis após o círculo do centro. Isto é, eu havia quase atingido o ponto de máxima precisão no alvo. Tal feito, para mim, foi surpreendente e instigante, mas eu sabia que poderia - e deveria - melhorar.

- Para alguém que não sabe arremessar facas... - comentou fazendo pouco caso de minhas falhas tentativas - até que está muito bem em relação ao arco e flecha – dissera aquele ignorante. Porque todos aqui eram sérios demais? – Você só não acertou o anél do centro porque a flecha foi desviada no início do lançamento devido a um leve tremor no arco que você cometeu, logo após liberar o projétil. – ele disse como se aquilo não fosse nada demais;
Anotando mentalmente para segurar bastante firme o arco até que a flecha já estivesse fora de sua influência, retirei outro projétil da aljava e realinhei-me em minha posição, exatamente como a anterior. Tentei, assim, várias outras vezes e já estava adquirindo certo controle sob o arco, resistindo cada vez mais à alteração da estabilidade provocada pelo lançamento da flecha.

O alvo parecia cada vez maior. As próximas flechas se saíram bastante parecidas com a primeira, chegando a contornar o perímetro do pequeno círculo central do alvo. Eu sabia que ainda exigiria bastante prática até que eu conseguisse manter o arco intacto, mesmo após lançar a flecha. Esse pensamento, porém, não me prejudicava. Eu tinha consciência do que precisava ser feito e isso, para mim, era como um atalho para uma melhora.

Eu havia, contudo, melhorado significativamente. Eu estivera a apenas centímetros do ponto de maior precisão do alvo e era isso o que contava. Eu estava me tornando uma arqueira de verdade, apesar de aquela não ser minha area.

A minha vontade era treinar por mais e mais horas, mas eu sabia que de nada adiantaria treinar seguidamente quando se está exausta. Eu precisava de um bom descanso para poder retornar à arena, em outro dia, e melhorar o pouco que faltava para adquirir uma precisão invejável.

Devolvi o arco longo e a aljava com as flechas para Max que me olhava indiferente entretanto vi naquelas íris verdes safira um pouco do que parecia ser... Admiração? Devia ser minha imaginação me pregando peças. Pensando que seria uma ótima ideia visitar os campos de morango para tirar os treinos da cabeça por um tempo, virei as costas para a arena, desejando intimamente que eu pudesse, algum dia, fazer o melhor possível com aquele arco.

- Bom Max, - hesitei antes de continuar minha fala - obrigada ... – murmurei antes de me dirigir a saída da arena me dirigindo até meu outro destino.


Código:
Horário do Treino: 11 às 12 - Arco e Flecha


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MensagemAssunto: Re: Arena De Treino   Arena De Treino - Página 2 EmptySáb Ago 31, 2013 11:23 am

Avaliação Isabelle...
Está aqui a atualização dos 2 treinos.

1- Primeiro treino ..
1Level e 100 Dracmas..Fica difícil dar mais do que isso até porque não sabemos o final dele.
2- Segundo treino ..
2 leveis e 150 dracmas... Sem observações.
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MensagemAssunto: Re: Arena De Treino   Arena De Treino - Página 2 EmptyDom Dez 08, 2013 9:08 am

Perco para o Menino-Arco-Íris
LEGENDA:

Adentrei na Arena.
Vários meio-sangues a utilizavam, o que para mim estava OK, eu gostava de tagarelar nos intervalos.
Entrei me sentindo um filho de Afrodite, ou seja: Literalmente me sentindo. Meus itens novos (Uma jaqueta colorida, tênis novos e uma arma mágica, uau!) tiniam. Saquei o meu bastão Write wings de meu bolso da frente, o das mãos. As asas bateram, como se estivessem felizes por serem usadas. Mexi nos outros bolsos de minha jaqueta, e encontrei minha espada de metal, e tornei a guardá-la. Tudo estava em seu lugar.
-Ok, belezinha- Eu disse para o meu bastão- Vamos ver o que você faz.
Pressionei a esmeralda no centro, e o bastão encolheu-se embaixo e se alongou em cima. As asas se transformaram na guarda da espada de prata sagrada, e a esmeralda, o seu punho. O entalhe de serpentes entrelaçadas agora enfeitava a lâmina.
-Isso... É... Incrível!
Olhei em volta, procurando um adversário.
"Hum... Um filho de Dionísio? Não. Se eu machucar ele, é capaz do Sr.D me transformar em um golfinho, e eu não sei nadar... Hum... Filho de Deméter? Não. Como diria minha mãe, nunca brinque com a comida! Não tô a fim de provocar o filho da deusa que controla o que eu como! Hum... Um filho de Íris? Hum, eu não preciso mandar nenhuma mensagem de Íris. Perfeito".
Dirigi-me ao semideus. Sabia que era filho de Íris por causa de sua tatuagem, um arco-íris perfeito para a encenação de Ursinhos Carinhosos ou quem sabe My Little Poney.
-Ei! Oi!
O campista me encarou, como se eu lhe dissesse "Eu quero seu bote de ouro no fim do arco-íris", ou seja: "Hã?"
-Quem é você...?- A pergunta morreu, quando ele viu o símbolo atrás de minha jaqueta- O filho de Hermes.
-Bem, na verdade, meu nome é Guilherme, mas acho que o título "Filho de Hermes" também é apropriado. Qual seu nome?
-Dick. Dick Simons.
-Olá Dick. Eu estava meio sozinho, e pensei: "Por que não treinar esgrima com alguém?" e aí eu vi você e pensei...
-Quer treinar comigo? É só isso?
-Hã... Sim, sim.
-Não sei. Você nunca pegou numa espada antes, não é?
-Exato. Já peguei em muitas coisa: Carros, canivetes, latinhas de Coca-Cola, chaveiros... Tudo furtado, é claro- Abri meu típico sorriso travesso, algo como "Sabe como é, né? Estou apenas me divertindo, sem culpa".
-Ah. Eu nunca concluiria isso- Ironizou Dick.
-Que bom que pensa assim. E aí? Pelejar?
Ele suspirou.
-Pelejar.

•••

Percebi que havia cometido um erro assim que Dick deu o primeiro golpe. Sua espada também era de prata, porém, ela brilhava com uma luz suspeita. O golpe do meio-sangue foi bloqueado por meus instintos rápidos de semideus (TDAH), porém, a força gerada foi suficiente para latejar o meu braço. Um leve incômodo ia e vinha sobre minha pele em ondas.
Olhei de novo para a espada adversária.
-Gostou?- Disse Dick, como se lesse meus pensamentos- Essa é Mirrorblade.
-Lâmina Espelho?- Traduzi- Por que...?
A espada do semideus brilhou, como um flash de câmera fotográfica.
-ARGH!- Tapei os olhos- DI IMORTALLES, Dick!
-Por isso. Ela absorve luz e a reflete em clarões de luz. Agora, cuidado. Você tem uma habilidade a menos: A visão. Preste atenção na minha...
Saltei em sua direção, com White Wings (Quer saber? Se o nome em português é Asas Brancas, é assim que vou chamá-la!) em punho.
-Uau! Rápido e eficiente!- Dick bloqueou o meu golpe e o meu braço, mas estava mesmo surpreso.
-Acho que tenho uma ótima audição, obrigado- Eu disse.
-Além de um ego suficiente para uns vinte minotauros.
-Como é?
Minha vista começou a melhorar. Tentei atingir a parte chata de Asas Brancas na coluna do meio-sangue, mas ele aparou o golpe com a guarda de Mirrorblade.
-Você luta bem, filho de Hermes. Só precisa de prática- E com isso, ele me derrubou, com a ponta de sua espada apontada para o meu rosto.
-Jura? NOSSA! Estou tão... Consolado...
-Não esquenta. Nada que mais alguns treinos não resolvam.
-Beleza- Transformei minha espada em um bastão, novamente, e o guardei no mesmo bolso de antes- A gente se vê. Hasta la vista Menino-Arco-Íris, e cuidado aonde pisa.
-Ok. Até mais, Projeto de Ladrãozinho. O que será que ele quis dizer com...
Dick deu um passo. E caiu de cara no chão.
-Ai! Como...?
Então, ele viu: Seus cadarços... Estavam amarrados em um nó. Eu os havia amarrado discretamente, enquanto ele me "consolava".
-Há!- Apareci na entrada- Posso perder na esgrima, mas na trapaça eu sou fera!
-Ah se eu te pego!
-Melhor vir se arrastando que é mais fácil!- E com uma última gargalhada, bati os meus pés, até as asas de meu tênis aparecerem. Não voei alto, apenas fui erguido a uns vinte centímetros do solo, mas ao menos eu não precisava andar. Lutar cansa muito. E do jeito que eu amarrei os cadarços de Dick, ele não me alcançaria nem se eu estivesse com os cadarços amarrados!
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Emyli R. Winchester
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MensagemAssunto: Re: Arena De Treino   Arena De Treino - Página 2 EmptySeg Dez 09, 2013 5:24 pm

- Treino com Espadas  -



Ah segunda-feira... Tão perfeitamente infernal e milagrosamente criada para destruir minha vida... Meu humor condenava cada pequena coisa do mundo antes mesmo de eu me levantar da cama, o que basicamente significava que hoje o dia não seria dos melhores. 'Não seria dos melhores' se transformou quase em um 'pior dia da semana' assim que me olhei no espelho: As olheiras que cercavam meus olhos pareciam se divertir com minha expressão, assim como o atual ninho de ratos que alguma vez cheguei a chamar de 'cabelo'. Suspirei baixo, derrotada. Precisava me apressar caso ainda quisesse tomar café, o que significava que meu banho de 40 minutos teria de ser drasticamente diminuído. Assim, tive apenas 15 minutos de baixo da água corrente e 5 para me vestir, escovando os dentes em cerca de segundos. Sai apressada do chalé, com a habitual camisa laranja, a calça jeans surrada, a minha 'pulsaria mágica', os tênis escuros confortáveis e aquela minúscula espada protegida pela bainha de tubarão em meu bolso. Confesso, precisei fazer alguns ajustes na calça para fazê-la caber ali. Apenas uma coisa ainda não havia mudado: o meu atraso para o café. Tendo isso em mente corri para o refeitório, avistando já ao longe a estrutura de teto alto e os branquinhos e mesas de pedra. Para resumir, acabei na mesma mesa de sempre, sentada sozinha com um prato consideravelmente grande de tudo o que se podia imaginar. Bolos, doces, frutas... Dalê comida, apaziguadora de ânimos e felicidade da vida. Comecei a comer sem qualquer cerimônia, sabendo que ninguém tentaria se sentar comigo. Não que eu fosse anti-social, mas metade da sociedade parecia ser 'anti-mim'. Escutava alguns comentários, pegava partes de conversa... essa era a vantagem de ficar em silêncio. Você conseguia ouvir mais. E então parei em uma certa conversa: Uma garota loira dos olhos claros conversava com uma morena baixinha com um ar de preocupação. Não as conhecia nem ao menos de vista, e pela mesa em que estavam pareciam ser boas ali: Hermes.
_Anda, Penni! Vamos perder o treino com espadas! - A voz estridente da loirinha parecia intensamente carregada de tensão.
Larguei os talheres no prato e olhei fixamente para o nada. Você ouviu? Eu avisei, falei para você!, começou aquela voz irritante novamente... A minha voz. Até os novatos estão treinando e você não. Grande prole, hein... Caramba, é a filha de Poseidon, ela pode jogar travesseiros e talheres na gente, pois é o máximo que sabe fazer! Eu era assim tão irritante? Ou será que apenas minha consciência tinha essa habilidade? A voz estava banhada em deboche, fazendo meus dentes trincarem. Vamos, todos juntos! Três vivas para a Emy, a campista mais inútil que já pisou no acampamento! VIVA! VIVA! Suspirei. Ela não estava errada. Sentia aquele olhar maldoso sondando minha mente: meu olhar.
_Viva... - Completei com uma voz monótona e desanimada, com certa pontada de raiva. _Emy interna um, Emy externa zero. - Comentei ainda com uma voz audível, sem me importar com os olhares que me encaravam... Me levantei, deixando o prato na mesa e saindo dali com passos largos: A arena precisava de mim.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Parabéns, Emy! Ótima ideia! A arena toda estava cheia, não só pelos campistas que pretendiam treinar como também por aqueles que vieram assistir. A espada que outrora estivera em meu bolso agora estava em minhas mãos, confortando-me cuidadosamente. Os bonecos de madeira estavam espalhados pelo amplo espaço e um homem estava parado bem no centro.
_... Não precisam temer! Apenas escolham um boneco e mostrem o que são capazes de fazer. Hoje é mais um condicionamento físico que um teste. - Falava animado, continuando aquele enorme texto tranquilizador no qual havia me perdido. Atenção não era o meu forte. Alguns campistas pareciam afobados, correndo de um boneco para o outro como se estivessem em um tipo de prova, enquanto os campistas mais experientes ja estavam com a espada preparada e o corpo endireitado. Por fim apenas me restou andar até um dos bonecos mais próximos, esperando que todos tivessem encontrado um lugar.
_Comecem! - Exigiu o exemplar do Zyzz que nos olhava atentamente, analisando cada um.
Por algum tempo me senti perdida, sem rumo. Cada um ao meu redor tinha uma técnica específica e uma postura diferente. Berravam ao acertar o alvo e um sorriso irônico banhavam-lhe os lábios. A poeira já começava a se misturar com o ar quando finalmente me movi, imitando o que eu jurava que poderia ser um veterano ali. Um golpe direto por cima do ombro. Sem muito animo, com pouca vontade. Uma sensação interessante começou a me invadir quando a lâmina deixou um pequeno arranhão na madeira. Tombei a cabeça de lado, examinando o estrago. Nada muito grave. Segurava a espada com a mão direita, agora com um pouco mais de determinação, sem muita força. Olhei para o lado, imitando-o novamente. Um golpe lateral, direcionado nas costelas do lado direito. Pouco antes de atingir o algo tencionei os músculos de meu corpo, sentindo meu braço vibrar levemente com o impacto. Era divertido... A marca parecia um pouco mais funda. A sombra de um sorriso alcançou meus lábios.
_Prepare-se, Lord. Estas prestes a ser derrotado! - Murmurei com diversão. Lord não era um bom nome...
Tencionei os músculos um pouco mais cedo dessa vez, abaixando-me do golpe imaginário que o Lord desferia por cima de meu ombro esquerdo e girando a espada em um ângulo de 60 graus, atingindo o 'joelho' do Lord, vento o talho fundo na lateral do cabo de madeira que segurava o boneco. Me levantei em um sobressalto, cortando o ar na vertical, parando no braço de madeira esticado do lado direito. Agora o sorriso realmente invadia meus lábios.
_Oh... Quer dizer que é ambidestro! Muito esperto! - Sussurrei teatralmente, olhando com uma surpresa forçada. Me esquivei de sua espada invisível que cortava a diagonal para ferir minha panturrilha direita, rodando para a esquerda e parando em um solavanco. Girei novamente para a direita, me esquivando do novo golpe, e segurando minha espada com as duas mãos desci a lâmina diretamente no centro da cabeça de meu 'adversário'. Sua cabeça estava marcada.
_Seu capacete não é resistente, senhor... - O olha a um pouco convencida quando a luz iluminou meus pensamentos. Capacetes... Ja tinha visto um fime onde um homem usava capacete. Ri alto, olhando para a espada... Melhor, para meu sabre de luz. Estava ligeiramente mais para o lado direito do objeto de madeira maciça, de modo que podia ver suas costas e girar a lâmina de encontro onde possivelmente ficaria a cintura de uma pessoa com altura mediana. Rodei novamente para a esquerda, dessa vez apenas por tática. Deixei as pernas ligeiramente abertas, ampliando meu apoio, e levantei a espada para o meu lado esquerdo e segurando-a com as duas mãos. Com o corpo, acompanhei o movimento lateral de minha espada, deixando apenas os pés e pernas bem firmes no chão. Senti meu braço vibrar, escutando o baque surdo. Poft. Olhei ligeiramente surpresa para o chão, encontrando ali a cabeça redonda de madeira marcada. Sorri com satisfação. O 'pescoço', que não tinha mais do que a espessura de um cabo de vassoura, havia rompido.
_Nunca será meu pai, Darth Vader! - Minha voz soou alta e confiante.
Parei repentinamente sentindo minha face queimar. Vários pares de olhos me encaravam, incluindo do querido aprendiz de 'Zyzz', o instrutor. Alguns riam baixo, como se dissessem 'se houvesse votação para a palhaça do acampamento, eu escolheria você!'. Outros simplesmente me encaravam com a famosa expressão de 'sabia que viver sozinha em um chalé faria mal pra ela'. Somente o instrutor sorria genuinamente. Sem maldade ou deboche. Senti pela primeira vez as gotas de suor que escorriam por meu rosto e o cansaço que tomava meus músculos. Os nós de meus dedos ainda estavam brancos, segurando firmemente a espada de uma forma dolorida. Sorri sem jeito, sentindo minha face corada e pigarrerei, baixando o olhar e me abaixando para pegar a bola de carvalho, tentando encaixa-la no corpo. Alguns risos ecoaram, dessa vez até o Sr. Quase Zyzz riu, mas com uma diversão pura que fez um pequeno sorriso alcançar meu rosto.
_Bom... Por hoje terminamos... - Disse ele ao checar o relógio ainda com um sorriso. Abaixei a cabeça, colocando a espada novamente na bainha de tubarão e me apressando para sair dali. - Até a próxima aula, Padawan... - Murmurou assim que passei por ele.
Sorri sem jeito, confirmando com a cabeça e deixando a arena sem mais nenhuma palavra. Grande Segunda-Feira!


• Grande Segunda-Feira •

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Allyria K. Wornshild
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MensagemAssunto: Re: Arena De Treino   Arena De Treino - Página 2 EmptySeg Dez 09, 2013 7:24 pm

ESPADAS & ESCUDOS


O caos. Já parou para pensar um pouco sobre isso? Esse conceito muitas vezes associado à desordem ou até mesmo à destruição, propriamente dita... O que efetivamente quer dizer? Vejamos então. Um reles desarranjo, um simples desalinho nos padrões aceitos como normais. Isso é chamado de caos. Ao menos, pelas pessoas meramente convencionais. Mas a questão é que, se os indivíduos que enxergam esse desarranjo como algo ruim são, no mínimo hipócritas, qual seria o verdadeiro propósito do caos? Ou melhor, qual seria o seu significado? Manter, modificar ou destruir? O conceito de normalidade se transforma com o passar dos tempos, ele progride. O anormal, de acordo com a situação, torna-se perfeitamente normal. E assim, o futuro desmancha o passado. Dessa maneira, sempre que necessário, surgem os agentes do caos. Aqueles que agem de acordo com sua vontade, sem limitar-se às regras, sem importar-se com o que é convencional ou não. Mas perante os olhos inconvenientes da massa, eles são vistos como anarquistas duma utopia fantasiada pela manipulação dos mais fracos. Para mudar esse mundo, cá entre nós, fantasias não bastam. Precisa-se de atitude, que é a pouca distância entre os sonhos e a conquista. Mas toda ação requer uma conseqüência, como bem se é sabido. E o pequeno passo que se dá em direção ao caos, meus caros, chama-se loucura. Sempre à companhia conveniente do caos.
Essa é a questão.

A fumaça vazava pelos lábios róseos. Era densa e espessa, puramente feita de tabaco. Carregava um cheiro exageradamente forte consigo que chega a ser desagradável para algumas pessoas. Ela dançava sorrateiramente por seu rosto apático até subir e somente então, desaparecer em meio ao sopro dos ventos. E todas as vezes que seus pulmões castigados esvaziavam-se daquela fumaça, ela tragava o enrolado. Voltando seus olhos para o teto do chalé de Melinoe, notou uma vontade súbita crescer em seu peito, transmutando para um simples pensamento: a Arena. Não era apenas uma necessidade, era um chamado súbito, um vazio; não pode fazer nada contra a tal sensação quando se levantou da cama, disposta a treinar naquele dia. Jogou o cigarro fora e foi arrumar-se.

O treino estava marcado para as onze horas, então saiu do chalé dez minutos antes, vestindo roupas simples que não lhe trariam problemas ao treinar em um clima abafado e quente. Ao chegar na arena, encontrou um grupo de jovens com camisetas laranjas, todos parecendo ansiosos, esperando a chegada de seu instrutor. Ele logo entrou na arena; era alto e ruivo, e carregava uma grande bolsa com vários bastões de madeira dentro. Um círculo formou-se ao redor dele assim que ele largou a bolsa no chão, então sorriu e apresentou-se. Chamava-se Arien, e morava em Manhatthan, pois tinha namorada e um filho.

Um murmúrio de curiosidade correu a arena quando Arien disse que vivia fora do Acampamento. Ele não parecia se importar com a reação dos demais. Com um sorriso, pediu que todos fizessem uma fila para que ele entregasse uma espada para cada um.

Assim que a loira recebeu seu arma, questionou-se por um instante se aquele realmente seria um treino de agilidade. Sim, pois a espada era mais pesado do que ela imaginara; seu diâmetro aumentava na ponta e diminuía na base, de modo que ela podia fechar minha mão em volta dele. Lembrava um pouco um taco de beisebol, mas mais longo. Assim que todos os campistas receberam as armas, Arien guiou-nos até o lado onde vários bonecos feitos de areia (e costurados com um forte couro) jaziam especialmente para treinos de esgrima e adjacentes.

Ela postou-se diante de um dos bonecos, examinando-o. Estava amarrado em uma estaca e tinha braços e pernas um pouco afastados do tronco. Arien postou-se à frente de todos e explicou o exercício: Em guarda,os campistas teriam que alternar rapidamente golpes entre ambos os lados do flanco do boneco com estocadas no abdômen.

O filho de Hermes deu o sinal, e ela pôde ouvir o barulho de vários semideuses começando os golpes em seus respectivos alvos. Suspirando, ergueu a espada em posição de ataque, girou o tronco de forma que seu pé esquerdo ficasse para trás, e iniciou o ataque. Segurou sua arma com ambas as mãos, para contrabalançar seu peso levemente exagerado. Assim, atacou o boneco com fúria, uma, duas vezes, como se ele realmente fosse um inimigo e estivesse me ameaçando... mas ainda não estava rápida o suficiente.

A filha de Melinoe parou e suspirou, pensativa. Nesse momento, Arien, que estava fazendo uma revista por entre as fileiras de campistas, parou ao seu lado. ― Estive te observando. Como se chamas? ― Ela respondeu seu nome e ele balançou a cabeça em concordância. ― Pois veja, Allyria, reparei que és destra. Logo, tens que deixar teu pé direito para trás. Te trará mais flexibilidade e agilidade na hora de golpear ambos os lados. Veja. ― Com um gesto, ele postou-se à frente do boneco de couro, colocou o pé direito atrás, flexionou levemente seus joelhos e atacou, no sentido direita-esquerda, cruzando o bastão por seu corpo. Ela percebeu que ele quase saltitou para frente e para trás entre um golpe e outro, e aquele movimento fora decisivo para que o golpe fosse ágil e preciso.

Sorrindo, devolveu-lhe o arma e continuou sua inspeção entre os campistas que treinavam. Ela passou a língua entre os lábios e procurou imitar os movimentos do filho de Hermes quanto à posição de pernas e movimentação. Realmente, seus golpes foram desferidos mais rapidamente dessa maneira. Tentou novamente, utilizando apenas uma mão para atacar, girando-a quando trocava de lado para bater. Assim continuou por alguns minutos, repetindo os golpes, saltando para trás e retornando, verificando a distância perfeita, respirando fundo antes de cada sequência e expirando com força a cada golpe.

Foi feita uma pausa depois de quinze minutos, depois outra sessão de treino, e então todos os campistas foram dispensados. Ela entregou a arma para o instrutor e retornou para o chalé.
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MensagemAssunto: Re: Arena De Treino   Arena De Treino - Página 2 EmptySeg Dez 09, 2013 7:41 pm

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MensagemAssunto: Re: Arena De Treino   Arena De Treino - Página 2 EmptySáb Dez 14, 2013 9:18 am

Pane no sistema

LEGENDA:

O arsenal da arena estava uma bagunça.
Sério! Ao abrir a porta, quase fui atingido por uma pilha de armaduras, armamentos e ferramentas de treino. Não fosse a minha agilidade, eu seria o primeiro meio-sangue derrotado pela sua bagunça!
Organizei as coisas do melhor jeito possível, não do tipo "Um brinco de limpo", mas sim "Tomara que não descubram a zona no armário". 
Dentre as coisas que quase me atingiram, selecionei um peculiar adversário para o meu treino com monstros: Autômatos de bronze celestial!. 
Meus olhos se iluminaram, talvez pelo bronze, ou pela expectativa.
Ativei minha espada e encarei os três gladiadores mecânicos.
"Legal. Como é que liga essas coisas?"
Rondei os robôs, em busca de um botão vermelho bem grande escrito LIGAR ou ON. Não encontrei nenhum dos dois. Alavancas? Também não.
-Por que isso não liga? Ativar! Alakasan! Shazan! Start! Qualquer coisa!
Voltei, frustrado, ao depósito.
-Bem que eles poderiam ter uma placa ou manual para...
Parei diante uma chamativa placa de bronze, com letras garrafais:




PARA ATIVAR OS AUTÔMATOS, SOLICITE:

"AUTÔMATOS, ATIVAR CÓDIGO ETA 19"





-Mas, vejam isso. Uma placa bem debaixo de minhas fuças!
Voltei aos robôs e solicitei:
-Autômatos, ativar código Eta 19!
Os gladiadores zumbiram. ganhando vida instantaneamente.
-Maravilha. Bom, robôs, é o seguinte...
Fui bruscamente interrompido pelas máquinas. O primeiro autômatos desceu sua lâmina com atitude sobre mim, e fui obrigado a bloquear a lâmina com White Wings.
-Uau! Eficiente. Mortal,  mas eficiente. O código que usei... Deve ser um comando para ataque. Ei, calma aí!
Saltei, a tempo. No lugar onde outrora eu estivera parado, agora, uma maça enorme cravara-se, formando uma pequena cratera.
O terceiro autômato, armado com um machado, girou os braços. desviei do golpe, mas uns pequenos fios de meu capelo não tiveram a mesma sorte.
Dei uma cambalhota para trás, fugindo novamente da espada do Robô 1. Atingi-o com minha lâmina, no abdômen. Fios estalavam. Contudo, o autômato não parecia sentir dores ou enfraquecer. Robô 2 e Robô 3 atacaram juntos. Rolei, a fim de me salvar. As armas em curso atingiram ambos, um contra o outro. Braços mecânicos caíram, um de cada máquina, além de mais fios expostos. Mas, nada de morte. Aliás, autômatos mágicos morrem?
Girei meu corpo, cortando o Robô 1 na altura da cintura. O tronco robótico se dividiu horizontalmente. Todavia, os pés e a parte caída ainda estava viva, bem viva.
Robô 2 avançou com sua maça. Abaixei-me a tempo do armamento esmagar a cabeça de Robô 3. Em resposta, Robô 3 esquartejou Robô 2. Fiz o mesmo com Robô 1. Duas máquinas a menos.
-Agora, é entre eu e você, Homem-de-Lata!
O autômato tentou me atingir com o machado, mas minha espada cortou seu braço, junto com a arma.
Enterrei a lâmina de White Wings em seus circuitos, no meio do tronco. Por fim, arranquei as baterias. 
Por fim, em seu último "suspiro" (Um piscar de seus olhos de LED), Robô 3 partiu desta para melhor.
Depois de um copo de água, estudei-me. Eu estava coberto de óleo, além de ter um alguns pelos chamuscados pela energia estática liberada pelas coisas mecânicas. 
Final, Meio-Sangue: 1, Robôs Psicóticos do Mal: 0!
Limpei minha bagunça e corri para fora, a fim de me jogar no riacho e tirar toda aquela sujeira autômata!
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